terça-feira, 30 de março de 2010

40 monitores se capacitam para ensinar nas escolas digitais



Aula de geografia, história, conhecimentos gerais e uma pitadinha de informática, junto com muita, muita informação. Esta é a proposta do Curso de Capacitação que a Emater realiza semestralmente com monitores, que trabalham nas Escolas de Inclusão Digital e Cidadania (EIDC), de diversas cidades do interior do Rio Grande do Norte.

Desde o dia 22, deste mês mais uma turma com 40 monitores passa pelo treinamento no Centro de Treinamento da Emater (Centern), em São José de Mipibu. Até quarta-feira, 31 de março, além de trabalhar uma metodologia diferenciada explorando bastante os recursos da área gráfica e as novas tecnologias, os alunos ficarão isolados dentro do Centern, que fica distante 4,5 quilômetros da BR 101.

Segundo o instrutor do curso, Denilton Oliveira, coordenador das EIDC no RN, o principal objetivo desta separação é concentrar os conhecimentos em um só lugar, aproveitando para valorizar em cada um dos estudantes, os valores técnicos, morais, intelectuais e espirituais.

Outro detalhe, que chama a atenção neste curso intensivo, é a metodologia utilizada. Nos primeiros dias uma professora trabalha por diversas horas, a parte prática das novas tecnologias, juntando grupos de diversas cidades e forçando o aluno a conhecer termos técnicos que nem sempre são bem exploradas.

Em seguida um outro professor trabalha bastante a parte teórica, reforçando conceitos na área de informática, como hardware, software, entre outros. Para fortalecer o conhecimento e aproveitando para avaliar o nível de cada turma, são aplicadas provas quase que simultaneamente.

Para Marcos Figueiredo, instrutor há dois meses do município de Venha Ver, localizada na região alto-oeste do estado, este tipo de metodologia é muito importante para estimular os alunos a romperem seus limites.

“Acredito que o principal ponto positivo deste curso é que ele nos tira literalmente do comodismo. Talvez a parte negativa seja o nosso cansaço físico e mental, já que você tem que se virar para aprender. Se a gente tivesse isto sempre seria muito bom para todos nós, pois assim quem sabe superaríamos cada vez mais nossos limites”, explica o instrutor.